Não sou de uma família musical, talvez meu irmão se interessasse mais, mas acho que era mais pelos instrumentos em si do que pela música, mas no resto acho que eram interesses normais.
Tenho muita dificuldade para situar no tempo minhas lembranças, mas acho que lá no fim do 60 inicio dos 70, sou de 66, eu tinha contato com o radinho de pilha, que depois acabei desmontando e escangalhando alguns nos meus arroubos de cientista genial.
E tinha também uma vizinha que escutava rádios tipo a Caiçara “onde a música não para” e por consequência tive que aturar muito Odair José e seus clássicos o telefone chora, não tome a pílula e sala de cirurgia, além de Wanderlei Cardoso, Paulo José e toda uma turma que hoje até são cults, mas isso é coisa de hipster, não para mim.
Teve uma música que me marcou e só muito tempo depois fiquei sabendo ser uma chupada de uma música clássica. Mas vamos deixar um suspense aqui.
Também lembro de gostar de coisas como O Milionário e Era um garoto que como eu .. dos incríveis, lembrando que nessa época não tinha FM e só depois começaram a aparecer coisas musicais na TV como a Turma da Praia na sessão da tarde, Banana splits, os Monkees, The Archies e a novela Estúpido Cupido, que são assunto para outra postagem.
Bem a primeira música que me emocionou, que tenho lembrança.. não sei se digo é muito brega, bem vamos lá, foi, (falando bem baixinho) Eu Nunca Mais Vou te Esquecer do Moacyr Franco. Essa música é uma chupada do Turandot, Nessun Dorma do Puccini.
Por favor não procure a música do Moacyr Franco, é muito vergonhoso, vá direto para o minuto 3:30 do vídeo abaixo e perceba a emoção que uma música pode despertar.
Turandot
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