Bastidores das Entrevistas II

Por que surgiu a ideia das entrevistas? Acho que, inicialmente, pela vontade de eu ser entrevistado, mas isso de algum modo acontecerá naturalmente quando colocar minhas posições, lembranças e tudo mais no blog.

Daí veio a vontade de entrevistar os amigos achei que seria legal, pensei também em conhecidos, pessoas que não falo muito, mas que me surpreenderam por seu envolvimento com música. Tudo de um jeito meio low profile e finalmente eu pensei, -Vou tentar entrevistar pessoas de destaque no mundo musical que de alguma forma influenciaram na meu aprendizado sobre o tema, sejam músicos, radialistas, críticos ou movimentadores culturais. 

É pretensão minha dizer isto, eu sei, mas acho que de alguma estou fazendo as pessoas envolvidas um pouco mais felizes, em relembrar bons momento e tirar a poeira de discos antigos. Tenho lido algumas coisas relacionadas a fazer o mundo melhor e que isso pode ser feito com ações bem pequeninas e espero que esteja conseguindo fazer os amigos se sentirem bem, mexendo um pouco com sua memória e compartilhando isso. Eu, pelo menos, tenho me sentido bastante feliz com esta brincadeira e meu mundo está um pouquinho melhor. E aprendi, um pouco mais, que as vezes é melhor ouvir do que falar e que muitas pessoas tem muita coisa a dizer. Já disse em algum lugar, -Tinha a mania de avaliar as pessoas pelas músicas que ouvem, agora estou aprendendo a avaliar as músicas pelas pessoas que as curtem. Também estou colocando em prática o ato de “colocar em prática” algumas ideias, não me censurando e pensando em possíveis reações negativas. Agradeço a todos os envolvidos.

 

O que perguntar? Pensei em fazer um conjunto de perguntas padrão, sem diferenciação nenhuma e com total liberdade do entrevistado para, mudar, excluir e criar perguntas que pudessem melhor descrever sua relação com a música.

Quanto as perguntas? Vou falar como algumas surgiram. Elas nasceram do meu modo de ver e de como foi a minha história pessoal. Meio que fiz perguntas para mim mesmo e pelo que vejo algumas funcionaram bem para a maioria das pessoas, outras perderam o sentido, principalmente as direcionadas para músicos.

No próximo “Bastidores” falarei sobre algumas das questões propostas.