Bastidores das entrevistas I

Resolvi fazer um making of das entrevistas, primeira dúvida é making off ou of? Um site argumenta muito bem a favor do OF, mas por via das dúvidas fica por “bastidores” mesmo.

Eu já falei que gosto muito de entrevistas, não falei?
Pois bem, hoje (no dia que escrevi), por exemplo, eu li duas, uma do Mario Cortella na ZH e outra do Rafinha Bastos na Rolling Stone. Li todas as entrevistas das mais de 200 edições da revista Bizz, mais de 100 edições da revista Set, Trip, páginas amarelas da veja, jornal, Rolling Stone, tv, youtube, internet. Normalmente no final de semana eu saio a cata de entrevistas, posso dizer sem medo de errar que já li milhares delas.

Não gosto de entrevistas sobre política nem de esportes (Como diz o engenheiro havaiano, -Presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada, ié ié). Sou capaz de ler, ouvir entrevistas de uma sub celebridade mas me nego a ouvir uma com políticos e esportistas, salvo alguns, tipo Gabeira e Nelson Piquet.
Também, não sei porque, não gosto muito de talk show nacional e de fora, ou melhor até acho que sei, não gosto daqueles que tem um entrevistador que quer ser centro das atenções.
Gosto de saber o que os outros pensam e tento entender porque pensam assim. Gosto de entrevistas, com as pessoas que admiro, quando elas brilham os olhos, quando o entrevistador realmente desperta o interesse e não o tédio do entrevistado divulgando a sua última obra.

Fiz esta introdução para falar mais das entrevistas que estou fazendo com amigos, conhecidos e influenciadores, sobre música.
Só para constar, -O fato de eu gostar e ter visto milhares de entrevistas não me transforma em bom entrevistador, assim como as minhas milhares de audições musicais não me transformaram em músico.
Em breve mais sobre os bastidores das entrevistas…